Sistemas Alimentares e de Uso da Terra
Associado a uma série de problemas ambientais e no campo da saúde humana, este setor coloca a transição agroalimentar como uma prioridade na agenda global. No Brasil, essa é uma urgência não só do ponto de vista ambiental – no enfrentamento da crise climática – como também social, uma vez que o atual sistema de produção de alimentos contribui na manutenção de elevados níveis de desigualdade.
Questões
associadas
Quais são as questões
associadas a esse
setor no país?
O setor agroalimentar brasileiro é responsável por uma parcela significativa das emissões de carbono do país. A produção agropecuária e o desmatamento destacam-se como principais fontes de impacto ambiental. Nas regiões em que o desmatamento avança, crescem também atividades ilegais de exploração de madeira e de mineração, gerando uma economia do desmatamento.
Já a dinâmica do setor agropecuário brasileiro revela um cenário complexo de desequilíbrio. Enquanto o agronegócio se fortalece com o aumento da produção de commodities para exportação, sem aumento expressivo de novos postos de trabalho, a agricultura familiar e a produção de alimentos diminuem. Essa tendência contribui para a monotonia nos sistemas alimentares, desde a produção até o consumo, levando a um grave cenário de insegurança alimentar, que afeta especialmente os lares chefiados por mulheres e pessoas negras.
Para promover uma transição para a sustentabilidade com geração de oportunidades no setor agroalimentar, temos alguns desafios pela frente.
Deter o avanço do desmatamento e de atividades ilegais nos biomas do país e promover sua restauração.
Criar estratégias para reduzir o impacto da produção em grande escala, especialmente a pecuária.
Aprimorar o acesso de agricultores familiares a políticas públicas que possam ampliar sua produtividade e resiliência, bem como reduzir suas emissões.
Ampliar a oferta e o acesso a alimentos saudáveis para a população do país, especialmente em regiões de maior vulnerabilidade.
Caminhos
Grupo 1
Áreas não alinhadas com a agenda de sustentabilidade, e que precisam ser reestruturadas com atenção à inclusão produtiva.
Grupo 2
Áreas alinhadas com a agenda de sustentabilidade, mas que precisam ser estruturadas para que a transição seja acompanhada de inclusão produtiva e impactos sociais positivos.
Grupo 3
Áreas alinhadas com a agenda de sustentabilidade e inclusão produtiva, mas que demandam uma aceleração da transição.
Por que é
importante?
Recomendações
Grupo 1
Áreas não alinhadas com a agenda de sustentabilidade, e que precisam ser reestruturadas com atenção à inclusão produtiva.
Grupo 2
Áreas alinhadas com a agenda de sustentabilidade, mas que precisam ser estruturadas para que a transição seja acompanhada de inclusão produtiva e impactos sociais positivos.
Grupo 3
Áreas alinhadas com a agenda de sustentabilidade e inclusão produtiva, mas que demandam uma aceleração da transição.